Medo nomeado se torna guia
Esse texto faz parte de um desafio pessoal de 7 dias.
Geanderson Ramos
4/17/20251 min read


Todos nós temos medos... Alguns têm medo da morte, de altura, de não serem aceitos; outros têm medo da própria vida.
Imagine a seguinte situação: você faz de tudo para se afastar de determinada circunstância. Trabalha, cria alternativas, tenta se manter o mais distante possível dessa “causa”. Mas, apesar de todos os esforços, se vê obrigado a estar presente. Abdica de quase tudo para voltar sua atenção a isso. Afasta-se da família, do trabalho, até mesmo de si mesmo, por tratar-se de uma situação tão delicada que parece invisível aos olhos alheios (não gosto de dizer que “ninguém dá importância”). Vai que, para os outros, existam coisas mais urgentes, e por isso negligenciam...
Observei tudo antes de acontecer. E, de certa forma, parecia que eu já sabia desde o início que essa responsabilidade recairia sobre mim. Mesmo tendo consciência de que, na verdade, essa responsabilidade não me pertence. E isso é o mais louco de tudo...
Quando você faz seu trabalho, espera receber por ele. Quando faz algo que não é sua obrigação, o mínimo que espera é reconhecimento por parte dos verdadeiros responsáveis.
Fico me perguntando se tudo isso está apenas na minha cabeça. Se é o meu ego ansiando por esse reconhecimento.
E a resposta é: não faço esperando algo em troca. Faço porque se trata da saúde de alguém que amo. E isso basta. Que minha mente cesse a busca por respostas onde não há, e comece, de fato, a criar e expressar o que sinto, penso e digo.
Apenas isso.